Açores, onde é naturalmente feliz!

É quase instintivo: quem desembarca no arquipélago dos Açores pela primeira vez não tem como evitar imaginar o que terão sentido os primeiros portugueses a chegar a estas nove ilhas tão diferentes e tão especiais. Perfumadas a clorofila, carregadas de ar puro, como se nos obrigasse a uma fotossíntese mal começamos a desvendar os seus segredos.

A natureza exibe-se verde, vermelha, azul, dourada, inebriante em todos os cantos e recantos. Os grandes ex-libris turísticos são bem conhecidos. São Miguel é a maior das ilhas do arquipélago, onde é obrigatório referir a Lagoa das Sete Cidades, o vale das Furnas ou o ilhéu de Vila Franca, uma reserva natural.

O Pico, ponto mais alto do arquipélago e situado na ilha com o mesmo nome, é outra das referências mais populares. Se bem que, muitas das pequenas maravilhas dos Açores sejam segredos bem escondidos. Formações vulcânicas, como por exemplo o Algar do Carvão ou a freguesia dos Biscoitos, na ilha Terceira, convivem com praias de cortar a respiração. Feitas as contas, são nove destinos únicos que se devem conhecer – ou reconhecer – tão perto de si.

Natureza em estado puro

Explorar os Açores é ter a certeza de que a natureza é equilíbrio fundamental para o nosso bem-estar. Terra de origem vulcânica, de gente humilde e trabalhadora. Paraíso de golfinhos e baleias. Descanso para os olhos com suas paisagens arrebatadoras, tufos de hortênsias lilases ousadas nos pastos, lagoas azuis, verdes, quedas, e enormes crateras de vulcões extintos, responsáveis por a terra ser fumegante, quente. Não admira, por isso, que as imagens mais famosas dos Açores sejam as de que se cozinha debaixo da terra.

Para deixar água na boca

Os Açores são ideais para quem gosta de viajar à mesa. Sempre em sintonia com a natureza e as tradições e não dispensam uma exaustiva lista gastronómica. Para abrir o apetite, deixamos-lhe os doces, que vão desde a Queijadas da Vila, Bolos lêvedos das Furnas, Bichos de Amêndoa, Suspiros, a melindres, biscoitos-de-orelha, cavacas e tigeladas.

Enfim, uma desafiadora lista que comprova a riqueza gastronómica desta terra em sintonia com a natureza. Sendo que, o epítome máximo é o tradicional cozido das Furnas. Preparado no dia anterior e enterrado, às primeiras horas do dia, nas caldeiras naturais da Lagoa das Furnas.

Diz-se que o segredo do seu sabor é a forma como é confecionada. As carnes, chouriços e legumes cozem em “lume brando” com o calor produzido pela atividade vulcânica.

O Santuário Marinho dos Açores

O arquipélago dos Açores é um comprovado e reconhecido aquário natural de espécies marinhas. Estão identificadas mais de 27 espécies neste “santuário” açoriano, e é comum ver-se baleias, cachalotes e golfinhos. Eles são tão habituais, mostrando-se à vontade, que existem mesmo pontos de vigia para os observar.

Não perca uma experiência imperdível de mar e aventura. Recomendamos uma observação de Baleias e Golfinhos com a Picos de Aventura, com uma taxa de sucesso de avistamentos 99%. Antes de sair para o mar é realizado um briefing sobre cetáceos, métodos de avistamento, regras de segurança e o código de ética da Observação de Cetáceos nos Açores. Faz as delícias de miúdos e graúdos, naquilo que é momento memorável de sinergia com alguns dos mais fantásticos animais do mundo.

Desporto a céu aberto nos Açores

Pranchas de surf, barcos à vela e apaixonados por pesca desportiva de alto mar têm lugar privilegiado nas praias de negro basalto e mar aquecido pelas correntes do Golfo. Os trilhos selvagens convidam a safaris 4X4, a flora é o cenário perfeito para passeios pedestres. Enquanto o melro negro, o cagarro e o priolo justificam a presença numa actividade de observação de aves. É ainda um destino para golfistas. A sua paisagem intocável pode também ser vivida intensamente num passeio a cavalo. Destaque ainda para a espeleologia, um prazer a descobrir e a experimentar na ilha do Pico.

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